NATUREBA | BH – FESTIVAL DE CINEMA AMBIENTAL E GASTRONOMIA faz parte da circulação do Festival Sarancine (https://filmfreeway.com/sarancine) e oferece uma programação intensa voltada para questões socioambientais. Em paralelo com a exibição de filmes com temática socioambiental nacional, acontece um festival de culinária ambiental focada na alimentação orgânica, além de atividades artístico-educativas infanto-juvenis, culturais e ambientais.
Entrada gratuita com retirada de ingressos pelo Sympla ou na portaria 30 min antes da sessão.
5/6, quarta, 17h30
Grão
(Adriana Miranda | RJ | 2020 | Documentário | 15 min)
Um olhar poético sobre a luta de famílias no Mato Grosso, Brasil, que resistem aos venenos, à truculência e ao poder do agronegócio com trabalho, força e fé. Homens e mulheres que, por meio da agroecologia, encontram o caminho da comida saudável, do trabalho coletivo e da vida em comunhão.
Gado Marcado
(Estevan Muniz | RJ | 2021 | Documentário | 15min)
Dez anos atrás o empresário Eike Batista e o ex-governador Sérgio Cabral roubaram as
propriedades de centenas de pequenos agricultores em São João da Barra, no norte do
Rio de Janeiro, para construir o Porto do Açu.
8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis
(Nelson KAO | SP | 2022 | Documentário | 29 min)
Ailton Krenak, líder e pensador indígena, fala sobre a dor dos Watú (ou Rio Doce na
língua Krenak). Doente com o maior desastre ambiental da história do Brasil, o desastre
da Barragem de Mariana, o rio pede socorro. A partir dos impactos na sua aldeia
ribeirinha, faz um balanço do atual período do Antropoceno e convida todos os seres
humanos a um percurso de reflexão e autocrítica.
Classificação indicativa da sessão: livre
5/6, quarta, 19h
Castanhal
(Marques Casara/Rodrigo Simões Chagas | SP | 2022 | Documentário | 25 min)
No sul do estado do Amazonas, a coleta dos frutos das castanheiras perdura por
gerações de extrativistas. A riqueza da floresta é também o sustento das famílias que
habitam as margens dos seus rios. Assim, enquanto o progresso do agronegócio
insiste em derrubar e queimar, quem cuida das árvores centenárias teme pelo futuro
da Amazônia brasileira – e da própria vida.
Sob a pata do boi
(Marcio Isensee e Sá | RJ | 2022 | Documentário | 49 min)
A Amazônia tem hoje 85 milhões de cabeças de gado, três para cada habitante humano.
Na década de 1970, quase não havia bois e a floresta estava intacta. Desde então, uma
porção equivalente ao tamanho da França desapareceu, da qual 66% virou pastagem. Em 2009, o jogo começou a virar quando o Ministério Público obrigou os grandes frigoríficos a monitorarem o desmatamento nas fazendas de onde compram gado.
Classificação indicativa da sessão: 12 anos
6/6, quinta, 17h30
A Menina e o Mar
(Gabriel Mellin | RJ | 2023 | Ficção | 18 min)
O filme conta a história de duas crianças que possuem formas completamente
diferentes de enxergar o mundo. E o mar, que abraça este encontro. Ele, com medo
do que as águas podem trazer, e ela, que encontra poesia em cada grão de areia,
aprendem juntos, que para apreciar a vida, basta se entregar aos sentidos. É nessa
conexão que nasce uma história de superação, lições e uma experiência transformadora.
Cadim
(Luiza Pugliesi Villaça | SP | 2022 | Animação | 6 min)
Em meio a terras áridas e destruídas, Seu Zé caminha carregando seu pássaro Chico
em uma frágil gaiola. Pouco depois de se estabelecer em um terreno saudável, tiros
vindos de fazendeiros obrigam o andarilho a fugir, sem perceber que o pássaro havia
sumido. Seu Zé, então, deve continuar sua jornada e reencontrar Chico, de quem
tanto sente falta.
Agosto dos Ventos
(Paulo Henrique Antunes | MG | 2022 | Animação | 5 min)
Um simpático pequi mora no quintal de um menino em uma antiga Montes Claros. O maior sonho de Pequi Nino é vivenciar as Festas de Agosto, festa popular de origem africana realizada há quase duzentos anos. Então ele precisa ser inteligente e se aventurar em seu maior desejo.
A Menina e a Árvore
(Ara de Andrade Martins | MS | 2023 | Animação | 12 min)
Por meio de uma narrativa ancorada na poesia de Manoel de Barros, o curta-
metragem retrata a beleza do Pantanal brasileiro e conta a história de um poeta que
virou pássaro.
Pororoca
(Francisco Franco/Fernanda Roque | MG | 2024 | Animação | 6min)
Adaptado do texto “A inacreditável história do pescador” de T. Dalpra Jr, Pororoca é
fruto do amor entre a Baleia e o Peixe-boi; uma metáfora para o encontro agitado e
fluido da água do mar e da água do rio.
Felícia e os super-resíduos do bem
(Laly Cataguases | MG | 2023 | Animação | 12min)
Uma aventura sustentável contra o lixo ambiental! Felícia, uma menina PCD de 8
anos, é ativista ambiental e cria seus próprios brinquedos com materiais reciclados.
Um misterioso meteoro cai na cidade e seus heróis de brinquedo criam vida. Mas o
artefato dá vida também a um terrível vilão, o General Chorume!
Classificação indicativa da sessão: livre
6/6, quinta, 19h
Amazônia, a nova Minamata?
(Jorge Bodanzky | Brasil/Japão | 2022 | Documentário | 75 min)
Este documentário acompanha a saga do povo Munduruku para conter o impacto
destrutivo do garimpo de ouro em seu território ancestral, enquanto revela como a
doença de Minamata, decorrente da contaminação por mercúrio, ameaça os
habitantes de toda a Amazônia hoje.
Classificação indicativa: 10 anos
7/6, sexta, 17h30
Cores Queimam
(Felippy Willy Das Neves Damian | MT | 2024 | Documentário | 10 min)
Todos os anos o Pantanal queima. Esta história tem muitos protagonistas, como o próprio bioma e os homens que nele vivem, mas um destes protagonistas se destaca: o fogo.
Amazônia Chama
(Zefel Coff | DF | 2023 | Documentário | 7 min)
3,7 milhões de hectares na Amazônia foram queimados entre janeiro e agosto de 2022.
Rionegrinas
(Fernanda Ligabue/Juliana Radler/de Dadá Baniwa/Carla Dias/Dulce Morais/Ana Amélia Hamdan | AM | 2023 | Documentário | 39 min)
A luta das mulheres indígenas por espaço, território, renda e sustentabilidade, desde as roças até as universidades, da casa-território às cargas públicas.
Classificação indicativa da sessão: livre
7/6, sexta, 19h
O Destino Está na Origem
(Pedro de Castro Guimarães | GO | 2022 | Documentário | 60 min)
Um encontro revelador entre 8 etnias indígenas, as caixeiras do Divino do Maranhão
a Regente Renata Amaral e o Produtor musical André Magalhães.
Classificação indicativa: livre
8/6, sábado, 17h30
Erva que cura, erva que benze
(Caroline França | BA | 2023 | Documentário | 10 min)
Na fala de mulheres rezadeiras do Recôncavo da Bahia, mergulhamos num misto de
fé, crença e cura a partir do conhecimento ancestral do benzimento. Uma conversa
leve e mística sobre os encantos da natureza.
Das águas
(Adalberto Oliveira/Tiago Martins Rêgo | PE | 2023 | Documentário | 17 min)
O cotidiano de mulheres e homens que vivem da pesca no rio Capibaribe, em Recife-PE. O filme é um recorte do espaço-tempo na história da cidade e aborda questões ambientais, as dificuldades para manter a tradição da pesca, os sonhos, as lutas e a relação dessas pessoas com o rio, que é parte fundamental de sua identidade cultural.
A Fumaça e o Diamante
(Bruno Villela/Fábio Bardella/Juliana Almeida | DF | 2023 | Documentário | 5 min)
Na Aldeia Catrimani (Terra Indígena Yanomami), uma família se reencontra após passarem sob densa fumaça.
Tupananchiskama
(Rafael de Almeida | Brasil/Peru | 2023 | Documentário | 7 min)
Dizer “adeus” marca um fim. Em quéchua, “tupananchiskama” nutre o desejo da permanência da comunhão com o outro e do compartilhar até que a vida volte a nos encontrar. Notas imagéticas ensaísticas se constroem diante de experiências de viagem entre o Peru e o Brasil. Uma reflexão sobre a despedida como uma imposição diante da impermanência das coisas do mundo.
O Fazedor de Mirantes
(Betania Victor/ Lucas Franzoni | DF/GO | 2024 | Documentário | 19 min)
A exploração do garimpo de cristal deu origem ao povoado de São Jorge na Chapada
dos Veadeiros. Com a proibição da extração do mineral, surgiu o ecoturismo na
região que é rica em belezas naturais e recursos hídricos. O fotógrafo João Fernandes
registrou e contribuiu com esse processo.
Classificação indicativa da sessão: livre
8/6, sábado, 19h
Rejeito
(Pedro de Filippis | MG | 2023 | Documentário | 75 min)
Após os maiores rompimentos de barragens de rejeito da história, novas barragens
ameaçam romper sobre milhões de pessoas em Minas Gerais. Uma conselheira
ambiental do Estado confronta o modus operandi do governo e mineradoras,
enquanto moradores resistem em suas comunidades ameaçadas.
Classificação indicativa: livre
9/6, domingo, 17h30
Água Rasa
(Dani Drumond | MG | 2023 | Doc/Ficção | 19 min)
Água Rasa navega o rio Paraopeba, contaminado pela lama tóxica de rejeito de mineração devido ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho-MG, percorrendo do local do rompimento até a sua foz, na Represa de Três Marias. Através da sabedoria de ‘Sr. Pedro’, Água Rasa descobre, em seu varejão de bambu, o poder de ouvir e se conectar com o rio, com a natureza ao redor e com espíritos ribeirinhos.
Histórias a Lenha
(Carlos Canela/Suzana Markus | MG | 2021 | Documentário | 40 min)
A série “Histórias a Lenha” conta várias histórias de vida na roça das cozinheiras do
distrito de Sarandira (Juiz de Fora). Rosiléia, D. Maria José, D. Geny e Cidinha, Nega e D.
Chica e um encontro com Cris Schittini e Sol que mostram as maravilhosas Plantas
Alimentícias Não Convencionais utilizadas na culinária rural. Projeto realizado via Lei
Aldir Blanc 2021.
Maria Fátima – Produzir alimentos é amar o próximo
(Cristiane Pederiva/Pedro Michelli/Sofia Michelli Pederiva | MG | 2021 | Documentário | 11min)
Retrato em primeira pessoa de Fátima, uma campesina, ativista dos direitos do
movimento agroecológico da cidade de Lavras em Minas Gerais. O documentário incita
uma reflexão em torno ao contexto atual influenciado pelo agronegócio onde, Fátima
representa uma solução e uma resistência.
Classificação indicativa da sessão: livre
9/6, domingo, 19h
Fé pelo clima
(Pedro Carcereri | RJ | 2020 | Documentário | 65 min)
Aumento da temperatura do planeta, enchentes, secas, perda da biodiversidade. Esses e outros problemas são consequências da crise climática que tem tornado a vida, sobretudo das populações mais vulneráveis, mais difícil. Em “Fé pelo Clima” juventudes de todo o Brasil discutem a crise climática sob a perspectiva de suas espiritualidades e vivências na luta pela ação climática.
Classificação indicativa: livre
